Salve, gente bacana.
Com o advento liberal das plataformas de comunicação todas as pessoas possuem a dádiva de serem livres para poderem expressar seus pensares, sentidos, emoções. Inclusive para serem processadas pela mesma liberdade.
Cores, imagens, sons, exposições as mais variadas competem pelos instantes angustiantes da curtida e a transitoriedade da enxurrada competitiva bem como sua efêmera duração.
Não nos importa o conteúdo. Eis que quaisquer deles é passível de julgamento, ou seja, de escolha, entre este ou aquele, gosto ou desgosto. Eis aí a grande liberdade de poder se expressar. Os formadores de ideias e os construtores de conteúdos. Todos do mesmo e no mesmo universo. Independentemente de qual rede (igual) ou veículo se usa.
Mas, observamos que em todos os casos e formas de se expressar a animosidade e a esperança estão sempre par a par. Quem divulga o famoso "bom dia" com corações é adorado e odiado. Quem divulga a notícia científica (de novidades que nunca chegam até nós) é adorado e odiado. Quem fala de política, futebol e religião (a santa trindade intocável da discussão) não percebe que se está fazendo o mesmo que nossos antepassados faziam... Conversar.
O que gostamos mais é o que mais se destaca... Então observemos que não depende tão somente do tal algoritmo intuitivo (o robô) que faz escolhas por nós. Depende de nosso próprio gostar, nossa própria afinidade primordial, interna, agir em primeiro momento para dar a pista para o algoritmo encher meu equipamento de coisas que "nunca vi na vida".
As pessoas querem a saúde, o bem, a abundância, a prosperidade, a felicidade, o amor e, porque não, a Paz! Mesmo que para isso criem "lutas" contra o mal, a corrupção, a doença, a fome, a insegurança, a estética, o mau-gosto, a estupidez, a burrice, o ridículo...
Perceber que nos alimentamos do que vemos, ouvimos, e alimentamos os demais com o que falamos, escrevemos, mostramos é um sinal de nossa personalidade e do que mais gostamos é importante. Tal como este texto e as imagens que o ilustram.
Perceber também que não basta termos a intenção do "pensamento positivo", mas ter o bom-senso de perceber onde o tal "negativo" está em nós, em nossos atos, e principalmente na maneira, na forma como exteriorizamos nossa expressão do que acreditamos ser o certo ou o errado é fundamental.
Não como um policiamento, mas como uma mudança do paradigma interior. É assim que mudamos nossa tal frequência vibracional para "cima" ou para "baixo"... (Melhor seria para todos os lados).
Então vejamos um exemplo real que capturamos neste instante com um breve passear nesta data e hora pelo Face Book:
Uma pessoa colocou um grupo musical lindo. O comentário é uma pergunta sobre uma locação, uma ruína. Ao invés de desfrutar da emoção profunda que a canção e a música proporciona... Precisa participar. Mostrar que foi além da curtida... talvez até mesmo antes de terminar o vídeo.
Abaixo uma crítica contra o filho do governante desta nação, por conta de alguma dificuldade técnica alegada que ele possa ter. Até este momento, ninguém falou nada. Talvez por ser o postante uma pessoa de pouca expressão.
O que não ocorre em seguida, postagem feita por pessoa de grande expressão, também fala de política, cargos de comissão e lava-jato. Muitos, muitos comentários diversos e variados buscando expôr e mostrar o quanto se sabe e se sabe mais ainda do que foi postado.
Depois alguém escrevendo as famosas frases de efeito, que certamente devem querer alcançar algum desafeto do momento. A ideia é de se mostrar livre para dizer o que quer, ser o que se reprime, ou apenas ser bem-humorado... A crítica continua. O revés da violência ali exposta no oculto.
Finalmente surge então uma postagem que fala da atenção para com a natureza e os animais, numa ponte que cruza duas rodovias toda arborizada... 4 curtidas e 1 amei... Sem qualquer comentário. A favor ou contra.
Agora... Vamos procurar com intenção, para mostrar a todos que existem coisas importantes que podemos dar a devida atenção, que nem tudo é tragédia... Drama ou terror:
Um catador de latinhas de rua, ganha muito dinheiro com essa prática.
Italianos criam telhas que já embutem placas solares.
Um box de chuveiro para lavar pessoas com deficiência ou crianças sem molhar o banheiro.
Uma professora agradece seu aluno que venceu na vida e que a agradeceu por ajudá-lo.
Orientação sobre hormônios que correm nos plásticos.
Psicomotricidade para crianças com brinquedos recicláveis.
Um trilhão de árvores para conter aquecimento.
Moradores de favela transformam depósito de lixo em parque ecológico...
Excluímos postagens comerciais, de fé, esperança, saúde, estima e votos virtuosos.
Mas é preciso procurar... É preciso ler. Entender esse movimento. A escolha pela notícia fácil, drástica, terrível, é fácil, tendo em conta que a oferta é maior.
Quem faz isso?
Quem quer isso?
Quem procura por isso?
Importa? Importa é você e suas escolhas.
E a culpa é do algoritmo.
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