Entendamos aqui algo importante. Esses seres já eram de consciência distinta. Poderiam simplesmente ter se reclusado num buraco de montanha qualquer e ficar olhando para a parede em meditação para se iluminar (mais?), mas OPTARAM por mostrar aos demais seres humanos as possibilidades latentes de um caminho alternativo de paz e felicidade.
Jesus e Gandhi foram assassinados, mas Buda e o Lama não – este por sinal contemporâneo ainda vivo nos dias de hoje – o que demonstra a grandeza de um trabalho, a necessidade de ação respectiva à exigência do mesmo e a escolha dos argumentos e “armas” desse trabalho.
Buda não precisou ser assassinado para propalar sua descoberta.
O Dalai Lama precisou sair de sua terra natal, mas vivo, continua sua obra de libertação.
Agora sejamos mais taxativos em refutar essas defesas frágeis. Peguemos o perfil de um masoquista ou alguém que aceita alegre e explicitamente um sofrimento por si só ou por culpa que se outorgue de um sucedido. Uma rápida análise nos faz perceber que dita pessoa busca o prazer na dor; nisto, de pronto, já desabilita a refutação, eis que primeiro vem o prazer como objeto, depois a dor como caminho para alcançar dito objeto. Ou melhor dizendo, pela dor chega-se ao prazer. Aqui não há evolução, há estagnação.