sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

OS ÓRGÃOS COMO MANIFESTAÇÃO DO SER - 5




Prossegue com a descrição do que significa a dor no joelho:
É a segunda articulação da perna, aquela que serve para dobrar, ceder, para ficar de joelhos. É a articulação da humildade, da flexibilidade interior, da força profunda, ao contrário do poder exterior, que gera a rigidez. Ele é o sinal manifestado do alívio, da aceitação, e até mesmo da rendição e da submissão. O joelho faz o papel de ‘porta da aceitação’. Ele é o complemento, a continuação do quadril, prolongando a mobilidade deste, porém no sentido inverso. De fato, o quadril é uma articulação que só pode se curvar para frente, enquanto o joelho só se curva para trás. Ele traduz então a capacidade de romper, de ceder, até mesmo de recuar. É também a articulação que faz a alternância entre o Consciente e o Não-Consciente. Representa assim a aceitação de uma emoção, de uma sensação, de uma idéia que emerge do Não-Consciente em direção ao Consciente - se estivermos durante o processo de densificação - ou, mesmo, o inverso, uma idéia que ande em direção a esse Não-Consciente após o Consciente - se estivermos durante o processo de liberação. É a articulação maior da relação com o outro e da nossa capacidade de aceitar o que essa relação implica em termos de abertura, até mesmo de compromisso. É fácil deduzir que quando sentimos dor no joelho isso significa que temos dificuldade para ceder, para aceitar uma certa experiência vivida. Estamos no nível das pernas, logo a tensão é de ordem relacional com o mundo exterior ou interior, com os outros ou consigo mesmo. As dores, os problemas ‘mecânicos’ nos joelhos significam que uma emoção, uma sensação, uma idéia ou uma memória ligada à nossa relação com o mundo não está sendo aceita, está até mesmo sendo recusada. Trata-se de alguma coisa que é vivenciada no Consciente e que transtorna, confunde, perturba as nossas crenças interiores e que nós recusamos interiormente. Pode se tratar, por outro lado, de uma emoção, de uma sensação ou de uma memória que emerge do Não-Consciente (mensagem do Mestre Interior) e que temos dificuldade  para ‘aceitar’, para integrar no nosso cotidiano, no nosso Consciente, pois elas perturbam, transtornam as crenças ou os ‘costumes’ reconhecidos e estabelecidos.” (ODOUL, pp. 85, 86, 118, 119).
Ele evidentemente escreveu um livro sobre o assunto, e não vamos aqui ficar copiando tudo para re-explicar o que já está pronto. Mas usamos esse tópico para alertar que nossas glândulas estão atreladas à recepção das energias (sejam cósmicas ou de outrem) e, seus filtros, o chacras, ao se desequilibrarem geram uma desarmonia nessas mesmas glândulas, que, por sucessão, gera a doença. Esse desequilíbrio ocorre principalmente por emoções e sentimentos equivocados.
Mais detalhes sobre como isso ocorre e o que pode ser feito para apaziguar esse cenário encontra-se no livreto A Ciência do Grande Alento[1] ao qual nos reportamos por brevidade, bem como a palestra realizada sobre o tema a qual esmiúça a questão[2].




[1] Disponível graciosamente no Blog: http://kheops.blog.terra.com.br e junto ao site www.luzdoser.org.

[2] http://www.youtube.com/user/KheopsoJusto?feature=mhee

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