“O ato de esquecer [...] é um processo normal, em que certos pensamentos
conscientes perdem a sua energia específica devido a um desvio de nossa
atenção.”
Carl Gustav Jung
Muitas pessoas espiritualizadas ou místicas possuem
conhecimento do que é a Mônada.
Não estamos abordando aqui a “mônade” ou cada uma das
unidades substanciais, que não são pontos físicos como os átomos de Epicuro[1], ou
ainda pontos verdadeiramente abstratos, os quais, agregando-se uns aos outros
pela lei da continuidade, formam, segundo Leibnitz[2],
todos os seres. Menos ainda o gênero de
zoófitos microscópicos da classe dos infusórios, que existem em todas as
infusões e nas águas paludosas e infectas.
Mas concebemos Mônada como algo indissolúvel, ou
mais, indestrutível, uma presença magnânima do próprio “Eu sou”, o Ser Supremo
o Uno, o Absoluto, o Perfeito, a Profundidade e o Raso, o Antes do
Início, o próprio Início, também conhecido por muitos como o Pai Inefável,
a Inteligência Superior, a Força Central Maior, o Universo... Tudo isso para
tentar justificar a atuação de algo maior que a mente humana pode conceber para
a criação cósmica e suas mínimas e máximas constituições, e, funções. Eis aqui
nosso assunto acumulado pela tentativa de responder a questão acima suscitada
no final do tópico anterior.
[1] Filósofo grego do período helenístico. O propósito da filosofia para Epicuro era atingir a felicidade, estado caracterizado pela aponia, a ausência de dor (física) e ataraxia ou imperturbabilidade da alma.
[2] Filósofo, cientista, matemático, diplomata e bibliotecário alemão. A ele é atribuída a criação do termo "função" que usou para descrever uma quantidade relacionada a uma curva. É creditado a Leibniz e a Newton o desenvolvimento do cálculo moderno, em particular o desenvolvimento da integral e da regra do produto.
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