Paremos alguns instantes para um exercício de expansão mental. Essa prática consiste em relaxarmos nossas amarras científicas ortodoxas, religiosas tradicionais, até mesmo princípios filosofais de vida. Recordemos da casa em que moramos. Agora, depois de avaliarmos cada cômodo, soltemos nossa criatividade e olhemos a casa do ponto de vista aéreo, de onde é possível enxergarmos o terreno onde ela encontra-se edificada. Observemos com atenção a vizinhança as habitações ao lado, o movimento que se dá. Alcemos voo maior, olhemos nossa cidade, mas com lucidez de sua geografia. Fixemos agora nossa atenção para o Estado e em seguida para a nação que habitamos. Difícil agora deixarmos de soltar âncora e embalarmos em nossa viagem criativa e observar maravilhados a pacífica Terra. Sim, pois a Terra é pacífica.
Para seguirmos o exercício mental, desviemos nosso olhar dela, e voltemos a vista para o espaço onde está o sistema solar. Estiquemos o olhar até onde a vista alcança e perceberemos o silêncio de nosso cérebro, uma quietude enfim livre dos problemas bairristas. Isento de preocupações e mesquinhez própria do sistema terreno e típica de dominância fronteiriça. Assim libertos, indaguemos a nós mesmos, num ato corajoso de loucura: qual o meu plano monádico?
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