Salve, gente bacana!
Algumas pessoas que possuem uma inquietude dentro de si, são capazes de fazerem perguntas tão profundas quanto espantosas.
Uma dessas perguntas que chegou até nós é sobre o reencarne e a consciência, a transmigração, entrantes, trocados e coisas do gênero. Pessoas preocupadas se ao saírem em Astral terão seus corpos invadidos por outros seres ou criaturas. Práticas apométricas seriam bem guardadas e vigiadas? Conseguiríamos um momento de "férias" do corpo físico para podermos nos recuperar energeticamente em outra faixa de dimensão vibracional?
Perguntas assim nos deixam repletos de alegria por sabermos que existe interesse em sair adiante além do mundo da matéria.
Nisso encontramos um trecho da obra "Mãos de Luz", em que o personagem conversa com uma inteligência avançada e nesse diálogo, uma nova opção é revelada, a possibilidade de reencarnar em si mesmo!
Como seria isso? Em que momento se daria, para quê?
Ao que nos consta, seria uma oportunidade consciente de otimizar reencarnes futuros no mesmo corpo com um nível de consciência distinto, duas consciências no mesmo corpo em transição até que uma absorve a outra de maneira gradativa e sem conflito, eis que a mesma pessoa. Confiramos aqui o trecho em que esse diálogo se desenvolve:
David: “Que significa reencarnar
dentro do mesmo corpo?”
Heyoan: “Num sentido, e aqui
precisamos apelar para uma metáfora, você se reúne com os seus guias
espirituais antes do nascimento e escolhe os seus pais; escolhe um grupo de
realidades prováveis; escolhe trabalho para fazer; e escolhe um conjunto de
energias, que construirão um corpo. Em certo sentido, você separa uma porção do
seu Ser Maior, toma essa consciência e cria um corpo com ela. Escolhe seus pais
e as qualidades físicas que deles herdará.
“Você se senta e escolhe tudo
isso com um propósito específico. Se, numa determinada existência, completar
esse propósito e alcançar certa meta, será sempre muito fácil acrescentar outra
existência. Você simplesmente entrelaça a nova consciência, que pode ser usada
no corpo seguinte, com o antigo corpo e a consciência antiga.
“Assim, terá feito bem o seu
trabalho e, à medida que funde a nova consciência no ‘antigo corpo’, encontra
muitas mudanças ocorrentes, pois está agora integrando os dois.”
David: “Eles já estão
integrados.”
Heyoan: “Com efeito, Não é uma
coisa maravilhosa? Quando morre ou, como preferimos dizer, quando parte ou
deixa cair o corpo, e já não necessita dele como instrumento de transformação,
transmutação e transcendência, você não precisa criar outro. O corpo é um
instrumento, um veículo que você criou para focalizar determinados pontos
dentro do eu que deseja transformar de um modo muito eficiente. Todos os
sistemas do corpo são construídos precisamente para essa transformação. Você o verá
no trabalho, no sistema nervoso, no funcionamento automático do corpo, até no
funcionamento das células dos ossos. Descobrirá que cada porção do corpo é um
instrumento delicado e belo para uso da transformação. Não é um fardo. É um
dom. Infelizmente a maioria dos seres humanos não o compreende.
“Se voltarmos a usar a metáfora
de sentar-se a uma mesa de conferência conosco para escolher a sua vida, você,
a maior porção de você, que não está completamente encarnada (e nós precisamos
dizer que você não pode fazê-lo de maneira alguma), a maior porção de você
decide se o melhor lugar de que dispõe para o próximo trabalho de transformação
é ou não é um corpo. E quando tiver feito pleno uso desses veículos físicos,
sejam eles quais forem, terá terminado o giro da vida e da morte, como lhe
chamam, ou a roda de encarnações no plano físico. Você, simplesmente, já não
precisa desse instrumento para separar um tempo linear, nem de um espaço
tridimensional que lhe facilita a visão dos pontos determinados que deseja transformar.
É nesse ponto que você decide — você, o você maior, e você é uma grande alma,
muito maior do que a porçãozinha encarnada. Você então decide se vale ou não a
pena, digamos assim, utilizar o corpo físico. É mais ou menos como apanhar uma
enxada ou um ancinho. O jardim ainda precisa ser limpo com um ancinho? Nesse
caso, por que não usar o ancinho, em vez de usar, digamos, a mão?”
David: “E depois que terminamos
nossos giros de encarnação no plano físico?”
Heyoan: (...) “Sua realidade física está agora
passando para a fase seguinte, onde a transformação já não focalizará a dor. A
transformação e o tratamento futuro abrangerão o movimento, a música e a arte
de forma criativa. O tratamento vira criatividade à proporção que nos movemos para
a luz e a retemos dentro de nós. À maneira que se dissipa a escuridão, o
processo de transformação torna-se mais um processo de criatividade do que de
cura.”
Um abraço fraterno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário