sexta-feira, 9 de novembro de 2012

OBSTÁCULO À EVOLUÇÃO - 4

Viver sob a força do medo não é fácil. Muitos que o fingem desconhecer podem agir com petulância ou ironia diante dos que são vítimas dessas reações, tidas até mesmo como patológicas, mas quem o conhece de perto sabe o quão problemático pode ser sua manifestação.

Ora, então a questão é simples: erradiquemos o medo e pronto! Liberdade, certo?
Gostamos de alertar que no estágio em que vivemos hoje não se deve erradicar o MEDO (por agora). Entendemos o medo como um elemento denso de grande força, tal como um “cabeça de legião” de todos os temores e que importa em um nível de compreensão além do que a maioria se encontra. O medo ainda hoje nos é necessário como defesa pessoal. O medo é o limitador de nossos exageros e equivocações diante das intempéries do curso existencial. Sem o medo como regulador emocional e psicológico estaríamos caindo no extremo do pêndulo e certamente correríamos riscos e colocaríamos nossa integridade física e a dos outros em risco. É uma espécie de defesa, por ora.

A possibilidade de sua erradicação total existe, entretanto, se eliminar o medo assim, sem compreendê-lo em sua total forma de atuação, sem uma profunda imersão de investigação consciente e direcionada, estaríamos atuando com temeridade e negligência podendo cair em desequilíbrio por força de tamanha liberdade que se adquire, culminando na falta de maturidade e, por consequência termina-se perdendo o RESPEITO e com isso novamente perde-se a liberdade; isto apenas para indicarmos alguns fatores superficiais que a falta de controle pode ocasionar.

Não queremos com isso disseminar o “medo” de erradicar o medo. E também não queremos que isso seja considerado um “implante” mental. Longe disso. Mas é por sermos zelosos com quem pratica é que precisamos ser sinceros. Vamos com calma. Mas procuremos com dedicação sairmos de nossa zona de conforto.

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