sábado, 24 de novembro de 2012

PRÁTICA DA COMPREENSÃO DO MEDO - 4

Próxima pergunta: Como atua? Como é que esse medo que descobri, que estou estudando, atua em minha existência? O que ele faz comigo, com minhas emoções, sentimentos, condutas e com os que me cercam? Como ficam minhas glândulas, minha pressão arterial, meus pensamentos? Qual a minha vontade nesse momento? Minha expressão facial, meus gestos, minha postura se apresenta de que forma? Avalie com tranquilidade, mas com muita atenção, vivencie cada uma dessas passagens para que possa significar algo contundente a você.
Onde atua? Será que sinto esse tipo de medo sempre no mesmo lugar? Será que dentro de casa, na segurança de meu quarto sinto esse medo que estou investigando? Então onde? No mercado, no banco, no ponto de ônibus, no trabalho, no elevador, no lazer... O local em que ele costuma se manifestar é imprescindível e importante, pois ele está nos limitando a sermos livres exatamente onde queremos ou precisamos ser. Esse o caminho para a libertação e a felicidade.
Quando atua? Ele atua a qualquer hora? Será que ele atua quando estou dormindo ou quando tenho de sair de casa? O que estou fazendo no momento em que ele atua? Estou lavando a louça; estou guiando um automóvel; estou só; estou rodeado de pessoas? Quem está comigo frequentemente quando ele atua?
Por quê? De uma forma direta já vimos o porquê de sua atuação, o medo quer “comer” e nós temos “comida” farta e ampla para ele, logo ele irá acionar um mecanismo, um botão psicológico em nosso universo que fará com que lhe entreguemos sua refeição diária através dos sintomas que ele proporciona em troca dessa inconsciente conduta energética viciosa e acima de tudo desagrabilíssima. Em troca temos o sofrer e o estressante desgaste emocional. Até quando?

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