segunda-feira, 6 de abril de 2015

O ESQUECIMENTO

A grande pergunta que circula nos meios filosóficos e espiritualistas já foi feita inclusive pelo decodificador do espiritismo: Por que o Espírito encarnado perde a lembrança do seu passado?
Consciência Livre
A resposta que as manifestações espirituais apresentaram é a de que: “O homem nem pode nem deve saber tudo; Deus assim o quer na sua sabedoria. Sem o véu que lhe encobre certas coisas, o homem ficaria ofuscado como aquele que passa sem transição da obscuridade para a luz. Pelo esquecimento do passado, ele é mais ele mesmo”.
Consciência Livre
Não contente com esse tipo de resposta, indagou-se ainda mais contundentemente: Como pode o homem ser responsável por atos e resgatar faltas dos quais não se recorda? Como pode aproveitar-se da experiência adquirida em existências que caíram no esquecimento? Seria concebível que as tribulações da vida fossem para ele uma lição, se pudesse lembrar-se daquilo que as atraiu, mas desde que não se recorda, cada existência é para ele como se fosse a primeira, e é assim que ele está sempre a recomeçar. Como conciliar isto com a justiça de Deus?
Consciência Livre
A resposta que se segue é longa também, e busca explicar que a cada nova existência o homem tem mais inteligência e pode melhor distinguir o bem e o mal. Que sua lembrança gradativa é por força de mérito e suas faltas serão percebidas por uma espécie de intuição. Essa mesma intuição é o pensamento, a voz da consciência que fala e essa voz é a recordação do passado, voz que nos adverte para não cair nas faltas anteriormente cometidas.
Consciência Livre

Um comentário:

  1. Hum ... tipo de explicação que não me cai bem. Para mim o esquecimento, não contribui muito para a evolução humana e essa teoria serve para manter as pessoas acomodadas e atribuir isso a uma vontade divina, pode remeter a uma crença de um Deus limitado que quer que o ser humano seja também limitado...

    A pessoa se esforça, aprende, e como prêmio tem o esquecimento de tudo na próxima existência, e no máximo as coisas voltam, em forma de tendência, afinidades, o que é muito pouco.

    Se olharmos a histórias tivemos civilizações como os Incas, Mayas, Egípcio etc., que detinham um conhecimento muito grande, mas na idade média, se estava discutindo se a terra era plana e que era o centro do universo; houve uma descontinuidade no conhecimento e por quê?

    Tenho a impressão que o mesmo vai acontecendo com o ser humano, não há continuidade e a evolução acontece muito lentamente.

    Como disse certa vez o Mago Jefa - não é porque vocês chegaram até aqui, que eu tenho que me contentar, com seu tetos e limitações.

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