domingo, 29 de julho de 2012

A OPÇÃO E A ESTAGNAÇÃO

Entendamos aqui algo importante. Esses seres já eram de consciência distinta. Poderiam simplesmente ter se reclusado num buraco de montanha qualquer e ficar olhando para a parede em meditação para se iluminar (mais?), mas OPTARAM por mostrar aos demais seres humanos as possibilidades latentes de um caminho alternativo de paz e felicidade.

Jesus e Gandhi foram assassinados, mas Buda e o Lama não – este por sinal contemporâneo ainda vivo nos dias de hoje – o que demonstra a grandeza de um trabalho, a necessidade de ação respectiva à exigência do mesmo e a escolha dos argumentos e “armas” desse trabalho.
Buda não precisou ser assassinado para propalar sua descoberta.
O Dalai Lama precisou sair de sua terra natal, mas vivo, continua sua obra de libertação.

Agora sejamos mais taxativos em refutar essas defesas frágeis. Peguemos o perfil de um masoquista ou alguém que aceita alegre e explicitamente um sofrimento por si só ou por culpa que se outorgue de um sucedido. Uma rápida análise nos faz perceber que dita pessoa busca o prazer na dor; nisto, de pronto, já desabilita a refutação, eis que primeiro vem o prazer como objeto, depois a dor como caminho para alcançar dito objeto. Ou melhor dizendo, pela dor chega-se ao prazer. Aqui não há evolução, há estagnação.

2 comentários:

  1. Ou talvez involução?

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  2. Olá, você!

    De fato é uma coisa a se pensar... Todavia, existem correntes que defendem que o espírito não involui, apenas pode chegar a estagnar, portanto tomamos o cuidado de colocar "estagnar" e não involuir.
    Partilhamos também dessa ideia, pois acreditamos que 10 milhões de anos de avanço, encarne, reencarne, acertos e erros, não podem chegar ao ponto de fazermos regredir e voltarmos a ser formigas (que aliás já existiam antes de nós estarmos por aqui).
    Gratos pela dica e pela participação.
    Kheóps.

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