Kant já dizia que conceito é uma frase (ou um juízo) que diz o que a coisa é ou como funciona. O conceito, enquanto “o-que-é” é a expressão de um predicado comum a todas as coisas da mesma espécie.
Mas esse mesmo pensador nos revela em seu linguajar complexo que conceito é "um juízo sintético a priori". Ora... juízo = julgamento; sintético = artificial; a priori = por este momento. Sendo assim, conceito não pode ser considerado a mesma coisa que algo pronto e inquestionável, tal como outros pensadores o usam como "definição real”.
Nossos conceitos mentais é que geram o racismo, o sectarismo, o separatismo, o belo, o careca, o pobre, o infeliz, a necessidade, a moda, o desejo... e isso só conduz a um espaço bem diminuto reservado à não-liberdade, à polarização.
A separação em polaridades (negativa e positiva) gera o desequilíbrio, a desarmonia e a doença, e onde há doença, ortodoxamente é difícil se encontrar uma cura efetiva, mas apenas paliativos que remedeiam a voz do Ser que busca se manifestar também através do corpo físico, pois as formas de tratamento são carentes de partes que avaliam a pessoa como um todo.
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